Quando era uma criança, e me foi colocado que deveria escolher uma profissão, não tive dúvidas: quis estudar, conhecer e trabalhar com o comportamento humano. Mas lá… praticamente no início dos anos 1990, o que se falava era da profissão do futuro – os computadores. Então, após algumas análises, (pois já cursava processamento de dados no colégio) a melhor decisão era cursar, então, a profissão do futuro.
Pois bem, lá aos 17 anos ingressei, no curso de Ciências da Computação. Julgo ter sido a melhor opção, pois hoje, quase 25 anos depois, acompanhei de perto toda evolução que a tecnologia da ciência da computação (e agora de dados) passou.
Entretanto, nesta fase da vida, a paixão pelas pessoas e seus comportamentos só vem crescendo. Cada dia que passava envolvida com as máquinas, dados e informações de inteligência artificial, pensava sobre quem iria facilitar o aprendizado dos seres humanos, ou ainda como ficaria a qualidade de vida das pessoas com toda aquela inovação avassaladora que vem acontecendo.
Foi então que comecei a buscar respostas para estas indagações. Nessa busca, encontrei o coaching, a programação neurolinguística, a psicanálise, as constelações sistêmicas integrativas e a neurociência, fazendo com que transitasse de Tecnologia da Informação para a área de desenvolvimento humano, ou seja, venho, nos últimos 3 anos, aprofundando nos comportamentos e sentimentos humanos. Sei da importância da área tecnológica – pois esse é o futuro que chegou e o vivenciamos – mas mergulhei de cabeça nessa nova área de trabalho. E vou agora falar da ligação que existe entre o trabalho do comportamento humano, psicanálise e a Associação Brasileira de Ciências de Dados.
Os dados são gerados por humanos, pelos comportamentos e mesmo com toda a evolução das máquinas e a substituição em algumas profissões dos humanos por máquinas e robôs, os sentimentos continuam sendo apenas sentido por pessoas. Eles são individuais. Cada um de nós é um entre os 7,6 bilhões, (em novembro de 2018, segundo: http://www.worldometers.info/world-population) que compõem a população humana na Terra, cada qual com suas angústias, ansiedades, frustrações, dores e medos, e precisarão evoluir, mesmo com toda a inteligência artificial espalhada e acessível.
Como já dizia Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, que fundou a psicologia analítica: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar numa alma humana, seja apenas outra alma humana”. E então eu me coloquei a disposição para integrar esta equipe interdisciplinar da ciências de dados com o objetivo de contribuir com artigos, sugestões e partilha de conhecimento, no gerenciamento das emoções, sentimentos e comportamento humano, para sermos hoje melhor do que ontem, e amanhã melhor que hoje em qualidade de vida, felicidade, leveza e, claro, reconhecimento na carreira.
Pense com coração e aja com a cabeça, que no final dá tudo certo!
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