Cada vez mais, empresas de diversos setores e portes têm apostado em processos de digitalização, como demonstram os dados de um estudo divulgado em dezembro de 2021 pela Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais). Segundo o levantamento, as circunstâncias em torno da pandemia de Covid-19 tiveram um papel decisivo na digitalização da economia.
Dentre as inovações empreendidas pelas empresas desde então, ganha destaque o investimento em ferramentas low-code (“pouco código”, em tradução livre), tecnologia que dispensa amplo conhecimento em codificação.
Com isso, uma estimativa da consultoria Gartner prevê que, até 2024, mais de 65% dos softwares e aplicativos serão desenvolvidos em low-code, com expansão média de 40% ao ano. Segundo o balanço, o mercado movimentou cerca de US$ 13,8 bilhões (R$ 72,67 bilhões) em 2021 a nível mundial, uma expansão de 22,6% em relação ao ano anterior, quando foi alcançada a cifra de US$ 11,2 bilhões (R$ 58,98 bilhões).
Flavio Degrandi, diretor-executivo da Bizapp – empresa que presta consultoria para processos de inovação e implantação de softwares de gestão de negócios -, explica que as plataformas low-code diminuem a necessidade de conhecimento em programação para a sua customização e implantação.
“Para subir um aplicativo ou um site a partir desta tecnologia [low-code], o profissional não precisa, necessariamente, saber codificar, justamente por causa de seus recursos de interface gráfica, ou seja ‘arrastar e soltar’”, afirma. “Por isso, esta é uma alternativa quando a empresa tem uma situação de rápida mudança e precisa entregar uma interface digital para usuários ou clientes”, complementa.
Degrandi destaca que empresas de todos os tamanhos que buscam melhorar seus canais de relacionamento com stakeholders (usuários, clientes, representantes, parceiros) optam pela tecnologia low-code por sua falta de complexidade e agilidade em habilitar. Entre outros pontos, ele observa que a tecnologia reúne atrativos como linguagem, tempo e custo.
“A simplicidade de uma solução como o low-code, que possibilita que resultados positivos sejam alcançados de forma célere, é um diferencial quando você tem um desafio de responder rápido a uma questão ou desafio imposto pela economia ou mercado”, pontua o especialista.
O diretor-executivo da Bizapp ressalta que, por meio de empresas que trabalham com low-code, os negócios do país têm acesso a ferramentas seguras, que entregam templates já estruturados nas melhores práticas de UX e que possuem recursos de automação e integração para conectar dados de outros sistemas e plataformas.
A título de exemplo, ele cita que a Bizapp entregou um case para a Porto Seguro usando low-code da Microsoft para uma ação de impacto social. Para conferir mais informações sobre a campanha mencionada por Degrandi, basta acessar:
Para mais informações, basta acessar: https://bizapp.com.br/