O conglomerado japonês de telecomunicações SoftBank percebe o problema até mesmo nas startups que compõem o seu portfólio de capital de risco. Por isso, o grupo lança hoje (3) um programa para treinar e contratar talentos especializados em ciência de dados e inteligência artificial na América Latina. As inscrições vão até 21 de fevereiro.
O uso massivo da inteligência artificial é uma das grandes teses de Masayoshi Son, fundador do SoftBank. Son acredita no momento em que os computadores serão mais inteligentes do que nós (também chamado de singularidade) e que certas empresas estarão liderando seus setores no uso e análise de dados.
Exemplos são a brasileira Loggi e a colombiana Rappi, que usam diversas informações para traçar as melhores rotas. A também brasileira Creditas utiliza dados para conceder crédito de maneira mais eficiente. Por trás dessas funcionalidades estão profissionais em pouca quantidade, e cada vez mais disputados.
“Nossas empresas precisam desses talentos e criam posições fora do país. Vemos espaço para usar a educação para evoluir o ecossistema de empreendedorismo latino americano”, disse André Maciel, sócio do SoftBank e líder das operações brasileiras de investimento.
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